Acácio Mesquita



Acácio Mesquita - Um "diabo" eclético
18 de Julho de 1909 - Porto

Posição:  Avançado
Internacionalizações: 2
Clubes representados: F.C.Porto

Campeão de Portugal: 31-32
Campeão da I Liga: 34-35







Acácio Mesquita foi grande figura de uma das primeiras fases em que o F.C.Porto rivalizou com os maiores clubes de Lisboa. Nos anos 30, quando o amadorismo se começava a esbater, de forma velada, no futebol, este desportista completo ainda patenteava qualidade que o fazia brilhar noutras modalidades.

Acácio Mesquita nasceu para o futebol nas escolas do F.C.Porto. Foi no seu clube de sempre que brilhou ainda no atletismo e no basquetebol. No desporto colectivo era um virtuoso, na modalidade olímpica número um revelava que os seus atributos fisícos eram excepcionais, já que foi detentor dos máximos nacionais do triplo salto (que lhe pertenceu durante oito anos) e dos 110 metros barreiras.

Foi um ídolo ao lado de Valdemar Mota e Pinga. Em equipas em que também se integrou, durante algumas épocas, o seu irmão Carlos. Fruto de capacidades que despontaram bem cedo, aos 18 anos já se tinha estreado na equipa principal do clube e aos 20 obteve a primeira das suas duas internacionalizações.

Acácio Mesquita, rezam as crónicas, foi dos primeiros avançados nacionais a aliar a notável intuição para o futebol a uma velocidade e destreza extraordinárias. Por isso, foi uma das primeiras grandes figuras do clube. A par de Pinga e Valdemar Mota, um dos "três diabos do meio-dia".

Tanta dedicação e tanto ecletismo valeram-lhe a "marca" de símbolo do clube. Não foi por acaso que na inauguração do Estádio das Antas, já na década de 50, o desfile dos atletas mais representativos do F.C.Porto foi comandado por Acácio Mesquita.
















SELECÇÃO NACIONAL



SELECÇÃO DO PORTO

1 comentário:

Anónimo disse...

É com sincero carinho que vejo que meu tio Acácio Mesquita, irmão de meu pai, Carlos Mesquita, não está assim tão esquecido.
Bem hajam por não deixarem morrer a história do FCP e dos seus primeiros atletas.
Meu avó Manuel Mesquita terá sido um dos seus primeiros presidentes.
É que se hoje investigarmos o site do FCP a história apenas começa em 1950.
Quanto ao momento que falam da inauguração das Antas, as medalhas quem as levava, o corpo todo coberto, era meu pai pois meu tio já tinha morrido nessa data. As medalhas foram muito posteriormente roubadas de casa de minha mãe, Maria Alexandrina. Uma pena.
Carinhosamente
Alexandra Mesquita