Pavão - FERNANDO PASCOAL NEVES
12 de Agosto de 1947 - Chaves
Posição: Médio
Internacionalizações: 6
12 de Agosto de 1947 - Chaves
Posição: Médio
Internacionalizações: 6
VENCEDOR DA TAÇA DE PORTUGAL 67-68
Foi António Feliciano que o descobriu em Chaves, e Artur Baeta que o trouxe para o F.C.Porto. Rapidamente tornou-se o patrão da equipa. Faleceu em campo. António Oliveira foi o último jogador para quem Pavão passou a bola ao minuto 13 do jogo contra o V.Setúbal da 13ª Jornada do Campeonato de 1973/74.
O apelido Pavão nasceu da forma como colocava os braços a correr quando criança. Foi ainda muito jovem que revelou qualidades para singrar no futebol português, e por isso com 17 anos o F.C.Porto contratou-o. Aos 18 anos estreou-se na equipa principal num jogo contra o Benfica em que rubricou uma exibição fabulosa. Depois foi Pedroto que o catapultou para líder do grupo de trabalho revelando reconhecer nele, para além de capacidades técnicas notáveis, um perfil psicológico fora do comun. Tornou-se, apesar de ser doa elementos mais jovens do plantel, "capitão" de equipa.
Na última temporada revelou alguma inconsistência em campo e chegou mesmo a reconhecer numa entrevista que deu dias antes de falecer que havia aspectos da sua vida pessoal que lhe estavam a afectar o rendimento. Nunca ninguém soube do que se tratava, mas a verdade é que ainda no mês de Dezembro em que morreu realizara um seguro de vida no valor de 100 contos a favor da família. No início dessa época havia pedido para deixar de ser o "capitão" da equipa, cargo que voltou a pertencer a Rolando.
Apesar de tudo continuava a ser considerado o melhor jogador português no seu lugar, ou seja como centro-campista que apoiava o ataque. Semanas antes da jornada mais negra da história do Estádio das Antas Pavão fez um teste que revelou ser ele o portista que tinha melhores condições físicas e nunca foi deslindado o motivo que o levou a perder a vida no dia em que o F.C.Porto defrontou o V.Setúbal.
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